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Sessão extraordinária é convocada pelo Executivo

Sessão extraordinária é convocada pelo Executivo
Logo após a sessão ordinária na segunda-feira (11) a Câmara realizou uma sessão extraordinária, convocada pelo Executivo, para apreciação de dois projetos. Ambos foram enviados à Câmara no dia 8 de dezembro em regime extraordinário, e apreciados em conjunto pelas comissões competentes, na tarde do dia 11. No plenário, o Projeto de Lei 67/2017 que autoriza o Executivo a conceder auxílio financeiro à Associação Comunitária de Santo Antônio, no valor de R$ 150 mil, para ampliação do Centro Multiuso, recebeu encaminhamentos de votação favoráveis dos líderes de bancada, ressaltando a importância desse recurso para a comunidade. A aprovação da matéria foi unânime. O presidente da Câmara, Agustinho Menegatti, esclareceu que o projeto do ginásio de esportes foi iniciativa do governo Tomé, devendo servir também como pavilhão para a comunidade. "O recurso não foi suficiente mais foi um passo dado na época e agora vem a complementação. O ginásio de esportes vai acolher os agricultores, as famílias daquela comunidade e a região nas festas, e por que não no esporte, haja visto que lá também se tornará um ginásio de esportes, e um local próximo da nossa cidade que poderá ser frequentado inclusive pelo povo aqui de São Lourenço do Oeste". Já o Projeto de Lei 68/2017, que autoriza o Executivo a efetuar a aquisição de bem imóvel da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ETC) com recursos da Educação, ascendeu divergências. Crítico da proposta, o vereador Dasio Franz (PSDB) declarou que “não é justo tirar da qualidade da educação”, e defendeu a viabilização de investimentos na reforma das escolas. Essa posição também foi defendida pela bancada do PT. Em apoio ao Executivo, Anilson Spricigo (PP) argumentou que vários imóveis que hoje são do Município foram adquiridos em momentos oportunos, lembrando a aquisição do espaço que é hoje da Câmara. Em relação ao Projeto, "eu acredito que aquele prédio, que foi histórico para São Lourenço, vai servir muito para educação, sim. Nós podemos fazer uma extensão na Secretaria que no futuro será pequena." A ex-secretária municipal de Educação, vereadora Loreci (PSDB) esclareceu que, caso não aprovado, o recurso seria devolvido e as contas do prefeito não seriam aprovadas, por não fechar os 25% da Educação. "O prefeito na verdade precisava fazer essa aquisição para que suas contas pudesse ser aprovadas". Na avaliação da vereadora, "está tendo um erro de foco na Secretaria da Educação. O foco deve ser a criança. Quando você focaliza a criança como prioridade, você vai analisar cada uma das escolas, e fazendo a sua análise, você vai ver as necessidades”. A pesar das avaliações negativas sobre a iniciativa do Executivo, o projeto foi aprovado.


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